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01 setembro 2010

Dupla estranheza!


Caros amigos, profissionais da área de Fisioterapia Aquática (FA), um fato observado esta semana e a ausência de comentários sobre ele soaram-me como estranhos.

Em um evento nacional da FA, que acontecerá em Pernambuco nos dias 16, 17 e 18 de setembro (daqui duas semanas), intitulado Congresso Nacional de Fisioterapia Aquática (CONAFA) tem-se o seguinte destaque:
“O CONAFA, além dos objetivos inerentes a um congresso de grande porte, tem como objetivo principal, a criação e formalização da ASSONAFA (Associação Nacional de Fisioterapia Aquática), que será deliberada em plenária por todos os congressistas participantes (...)”

O problema é que já existe uma instituição nacional semelhante (para não se dizer igual) intitulada “Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática (ABFA)” criada em uma assembleia no dia 30 de abril de 2007, no então I Congresso Brasileiro de Hidroterapia e Terapias Corporais Aquáticas, na cidade de São Paulo.
Acrescentando, em outro evento nacional intitulado I Congresso Internacional de Fisioterapia Aquática e II Congresso Norte-nordeste de Fisioterapia Aquática (CONNEFIA) que acontecerá nos dias 12 e 13 de novembro de 2010 (daqui pouco mais de 2 meses) já se tem agendada mesa-redonda da referida associação. O evento é inclusive chancelado pela ABFA.

Destaco a ausência de manifestações sobre assunto tão pertinente para nós profissionais da área. Em um país onde agora estamos conseguindo nos organizar de fato como fisioterapeutas e esboçamos coisa semelhante na “hidroterapia”, temos que ter coerência. Quando avançamos a passos largos, como nos últimos anos, temos um grande risco de nos perdermos, fragmentarmos, desarticularmos e não conseguirmos chegar a lugar algum.
Que fique claro que não estou aqui questionando a realização dos eventos. Congressos, simpósios, conferências, (...), quanto mais, melhor! Questiono sim a duplicidade de entidades com mesmos fins.
Já temos discutido a necessidade do fortalecimento de nosso movimento via estruturação de associações (ou seções) estaduais ou mesmo municipais. E também a formação e consolidação de setores científicos, de formação, de fiscalização, etc.

Onde queremos que a Fisioterapia Aquática do Brasil chegue?
A palavra está aberta...
Wellington F. Gomes
Diamantina-MG
observação: ambos eventos foram divulgados neste blog

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