Blog da ABFA-MG (Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática - Seção Minas Gerais). Aqui você encontra informações sobre profissionais de Minas Gerais/Brasil que prestam atendimento especializado na área de hidroterapia/fisioterapia aquática. Também informe sobre eventos, cursos e dados técnicos.
SEJAM BEM VINDOS!
Destacamos aqui a criação, por eles, do Núcleo de Capacitação e Pesquisa em Fisioterapia Aquática, que tem o “objetivo de enriquecer os currículos dos profissionais da área e de promover a produção de novos conhecimentos”.
A Aquática Fisioterapia promoveu em novembro, pela primeira vez em Minas Gerais, o Curso de Formação Internacional Método dos Anéis de Bad Ragaz, ministrado pelo Ft. Urs Gamper, fisioterapeuta chefe da Clínica Valens (Suíça).
Este curso integra o conjunto de cursos desenvolvido e ministrado pelos Fts. Johan Lambeck (Holanda) e Urs Gamper (Suíça), constituindo o mais atualizado nível de conhecimento sobre Fisioterapia Aquática.
O ministrante participou na década de 1970 do grupo de trabalho estabelecido em Bad Ragaz sob a coordenação de James McMillan (criador do método) para incorporar cientificamente os efeitos das propriedades físicas da água e aprimorar os métodos Halliwick e Bad Ragaz.
Foi uma honra e uma grande oportunidade recebê-lo. Agradecemos a todos os participantes.
Realmente é muito interessante, e deveria ser copiada, a iniciativa dos discentes da Universidade Estadual de Goiás – UEG de criar a”Liga Acadêmica de Terapias Aquáticas”.
Destaca-se que não é constituída somente pelos alunos do curso de Fisioterapia, conta também com acadêmicos de Educação Física, Engenharia Civil, Arquitetura e Psicologia. E isto é muito bom: quando as áreas de conhecimento se entremeiam os resultados são exponencialmente maiores.
Currículo resumido: Fisioterapeuta graduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG) em 2005. Especialista em Fisioterapia Neurológica pela FCMMG (2006). Formação internacional em Fisioterapia Aquática: Método Halliwick – Terapia neurofisiológica na água - Reconhecido pela International Halliwick Association (IHA), Método dos Anéis de Bad Ragaz e Ai Chi – Relaxamento Aquático Ativo (Johan Lambeck e Urs Gamper). Formação no conceito Bobath – “Avaliação e Tratamento do Paciente Adulto com disfunção Neurológica”, reconhecido pelo IBITA (2009). Docente da Faculdade Pitágoras e de cursos de especialização em fisioterapia nas áreas de Neurologia, Geriatria, Neonatal e Pediatria na FCMMG. Professora convidada do estágio supervisionado em saúde da criança (hidroterapia) da FCMMG.
Serviços:
-Sócia-proprietária da Aquática Fisioterapia - Centro Especializado de Reabilitação e Fisioterapia Aquática;
Sinopse da editora:
A escassez de livros que abordem a hidroterapia com ênfase na reabilitação musculoesquelética impulsionou a elaboração deste Fisioterapia aquática, dedicado a estudantes e profissionais de saúde interessados em aprofundar-se no tema.
Os capítulos são organizados em articulações envolvidas, elucidando a anatomia, as patologias mais freqüentes e os programas de reabilitação empregados em cada caso, Deles, podem ser citados:
- Reabilitação aquática nas afecções da coluna cervical, torácica e lombar
- Reabilitação aquática nas afecções do ombro
- Reabilitação aquática nas afecções do quadril
- Reabilitação aquática nas afecções do joelho
- Reabilitação aquática nas afecções do tornozelo e pé
Este volume pretende servir de referência na área da fisioterapia aquática, orientando sobre as condutas terapêuticas e os exercícios adequados ao paciente, de modo que este possa retornar às atividades da vida diária da melhor maneira e o mais rápido possível.
Vem aí o II SIMPÓSIO MINEIRO DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA.
Acontecerá nos dias 25 e 26 de março de 2011.
As organizadoras informam que ainda está aberta a possibilidade de envio de sugestões de temas e de palestrantes.
Vamos participar para que o evento seja tão interessante como o ocorrido em 2008
Quem teve a oportunidade de participar do "Curso de Formação Internacional em Natação para Gestantes e Bebês" experimentou uma grande possibilidade de alavancar seus conhecimentos na atenção à gestante e ao bebê.
A abordagem de Magdalena Sanz, psicóloga de formação e uma exímia terapeuta da água, deixou claro que a atividade aquática para bebês transcende até a família e a atenção à gestante não pode ser focada somente no bebê que ela carrega, mas sim na mulher.
Claro fica também que a formação dos profissionais da saúde tem que avançar além das dimensões estruturadas do tecnicismo, com seu alicerce na intervenção e não no indivíduo.
Par isso, o ambiente da piscina é adequado ao despertar estes novos (antigos na verdade!) caminhos do cuidado.
Temos que avançar muito, nos estudos, na capacitação dos profissionais, (...) e com este curso, Minas Gerais mostra ser um estado pronto para ser atuante neste avanço.
Parabéns aos profissionais e alunos (da Educação Física e da Fisioterapia) de diversos estados do Brasil que participaram do curso.
Agradecimentos especiais a Magdalena e Camila Terra e também à equipe da tão aconchegante Aquática Fisioterapia.
Sábado e domingo (16 e 17 de outubro) acontecerá em Belo Horizonte o "Curso de Formação Internacional em Natação para Gestantes e Bebês", divulgado por nós neste blog.
Vale lembrar que o curso será ministrado por uma grande especialista na área, a argentina Magdalena Sanz, autora do livro "Tu hijo y el água_Natación Precoz para bebés y niños".
Escrito por profissionais ligados à AACD e com ampla experiência em reabilitação, Fisioterapia aquática funcional foi elaborado para oferecer a profissionais da área as informações mais atuais sobre esta forma de terapia que, por suas características, tem se tornado um importante recurso para pacientes com diferentes necessidades. O caráter interdisciplinar da obra e a variedade de exemplos também a tornam referência indispensável para todos os interessados pelo tema.
Sumário:
Capítulo 1. Fisioterapia Aquática Funcional e seus Indicadores de Qualidade Capítulo 2. Paralisia Cerebral Capítulo 3. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Paralisia Cerebral Capítulo 4. Fisioterapia Aquática Funcional nos Pacientes com Paralisia Cerebral em Período Pós-operatório Capítulo 5. Aspectos Clínicos das Lesões Encefálicas Infantis Adquiridas
Capítulo 6. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Lesões Encefálicas Infantis Adquiridas Capítulo 7. Aspectos Clínicos das Lesões Encefálicas Adquiridas no Adulto Capítulo 8. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes Adultos com Lesão Encefálica Adquirida Capítulo 9. Malformações Congênitas Capítulo 10. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Malformações Congênitas
Capítulo 11. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes Amputados Capítulo 12. Aspectos Clínicos da Poliomielite Capítulo 13. Fisioterapia Aquática Funcional em Sobreviventes da Poliomielite Capítulo 14. Aspectos Clínicos das Doenças Neuromusculares Capítulo 15. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Doenças Neuromusculares
Capítulo 16. Aspectos Clínicos da Lesão Medular Capítulo 17. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Lesão Medular Capítulo 18. Aspectos Clínicos eTratamento Ortopédico da Mielomeningocele Capítulo 19. Fisioterapia Aquática Funcional em Pacientes com Mielomeningocele Capítulo 20. Eletromiografia de Superfície e Biofeedback
Hoje, na abertura do V Encontro de Neuro-Ortopedia e Reabilitação na Infância e Adolescênciaem Belo Horizonte, será lançado o livro “Reabilitação em Paralisia Cerebral” da editora MedBook.
Esta obra contém um capítulo intitulado "Reabilitação Aquática na Paralisia Cerebral", dos autores colaboradores: Andréa de Jesus Lopes, Wellington Fabiano Gomes e Henrique de Alencar Gomes.
Data: 16 de Setembro de 2010 – Quinta-Feira
Horário: 20h
Local: Hospital Mater Dei
Endereço: Rua Mato Grosso, 1.100 - Andar 1S - Centro de Convenções - B. Santo Agostinho
Na recém-lançada edição da Revista Brasileira de Fisioterapia (vol.14; n.3; May/June 2010) dois artigos são da área de Fisioterapia Aquática. Um de pesquisadores de Minas Gerais e outro de pesquisadores do Rio Grande do Sul.
BACKGROUND: Aging compromises the ability of the central nervous system to maintain body balance and reduces the capacity for adaptive reactions. To prevent falls, the reception conditions for sensory information need to be improved. OBJECTIVES: To evaluate the impact of a structured aquatic and a non-aquatic exercise program for lower-limb muscle endurance on the static and dynamic balance of elderly people. METHODS: This was a prospective randomized clinical study in which the variables were assessed before and after the training program. Thirty-six elderly people were evaluated using four tests: the Berg Balance Scale, Dynamic Gait Index, gait speed and tandem gait. The participants were randomized into three groups: aquatic exercise group, non-aquatic exercise group and control group. The exercise groups underwent a program for lower-limb muscle endurance that consisted of 40-minute sessions twice a week for six weeks. The participants were reevaluated after six weeks. The data were analyzed statistically using the univariate ANOVA test for comparisons between the groups before and after the intervention. RESULTS: The program for lower-limb muscle endurance significantly increased balance (p<0.05) in the evaluation tests after the training program. CONCLUSION: The muscle endurance program provided a significant improvement in static and dynamic balance among community-dwelling elderly people. It was also possible to infer that this improvement occurred regardless of the environment, i.e. aquatic or non-aquatic.
Effect of aquatic physical therapy on pain and state of sleep and wakefulness among stable preterm newborns in neonatal intensive care units.
OBJECTIVES: To evaluate the effects of aquatic physical therapy on pain and on the cycle of sleep and wakefulness among stable hospitalized premature infants. METHODS: This study was characterized as an uncontrolled clinical trial on a time series and included 12 clinically stable newborns of gestational age less than 36 weeks who were hospitalized in a neonatal intensive care unit (NICU). After selection, the newborns were placed in a liquid medium for aquatic physical therapy lasting 10 minutes. Movements to stimulate flexor posture and postural organization were performed. The sleep-wakefulness cycle was assessed using the adapted Brazelton (1973)* scale and pain was assessed by the occurrence of signs of pain according to the Neonatal Facial Coding System (NFCS) scale; and physiological parameters. RESULTS: In relation to states of sleep and wakefulness, before the physical therapy, the newborns' behavior varied from fully awake with vigorous body movements to crying. After the physical therapy, the states of sleep ranged from light sleep with closed eyes to some body movement. These values presented statistically significant differences (p<0.001). The score on the pain assessment scale also decreased from 5.38±0.91 to 0.25±0.46, with p<0.001 after the intervention. The vital signs remained stable. CONCLUSIONS: It is suggested that aquatic physical therapy can be a simple and effective method for reducing pain and improving sleep quality among preterm infants in NICUs. Controlled studies with larger numbers of subjects are needed in order to generalize the results.
Caros amigos, profissionais da área de Fisioterapia Aquática (FA), um fato observado esta semana e a ausência de comentários sobre ele soaram-me como estranhos.
Em um evento nacional da FA, que acontecerá em Pernambuco nos dias 16, 17 e 18 de setembro (daqui duas semanas), intitulado Congresso Nacional de Fisioterapia Aquática (CONAFA) tem-se o seguinte destaque:
“O CONAFA, além dos objetivos inerentes a um congresso de grande porte, tem como objetivo principal, a criação e formalização da ASSONAFA (Associação Nacional de Fisioterapia Aquática), que será deliberada em plenária por todos os congressistas participantes (...)”
O problema é que já existe uma instituição nacional semelhante (para não se dizer igual) intitulada “Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática (ABFA)” criada em uma assembleia no dia 30 de abril de 2007, no então I Congresso Brasileiro de Hidroterapia e Terapias Corporais Aquáticas, na cidade de São Paulo.
Acrescentando, em outro evento nacional intitulado I Congresso Internacional de Fisioterapia Aquática e II Congresso Norte-nordeste de Fisioterapia Aquática (CONNEFIA) que acontecerá nos dias 12 e 13 de novembro de 2010 (daqui pouco mais de 2 meses) já se tem agendada mesa-redonda da referida associação. O evento é inclusive chancelado pela ABFA.
Destaco a ausência de manifestações sobre assunto tão pertinente para nós profissionais da área. Em um país onde agora estamos conseguindo nos organizar de fato como fisioterapeutas e esboçamos coisa semelhante na “hidroterapia”, temos que ter coerência. Quando avançamos a passos largos, como nos últimos anos, temos um grande risco de nos perdermos, fragmentarmos, desarticularmos e não conseguirmos chegar a lugar algum.
Que fique claro que não estou aqui questionando a realização dos eventos. Congressos, simpósios, conferências, (...), quanto mais, melhor! Questiono sim a duplicidade de entidades com mesmos fins.
Já temos discutido a necessidade do fortalecimento de nosso movimento via estruturação de associações (ou seções) estaduais ou mesmo municipais. E também a formação e consolidação de setores científicos, de formação, de fiscalização, etc.
Onde queremos que a Fisioterapia Aquática do Brasil chegue?
A palavra está aberta...
Wellington F. Gomes
Diamantina-MG observação: ambos eventos foram divulgados neste blog
Pela primeira vez PE sediará o Congresso Nacional de Fisioterapia Aquática. O evento trará mesa redonda com palestrantes de todo o país abordando temas como redução de estresse, e reabilitações das mais diversas limitações, através desse segmento da Fisioterapia.
A Fisioterapia Aquática, como ciência, tem evoluído consideravelmente nos últimos anos...
Iniciaremos as postagens de sugestões de artigos científicos com o resumo abaixo, de um estudo que comparou o treino de resistência (caminhada / população idosa) em piscina com e sem o uso de um novo artefato (veja a figura).
To prevent falls in Japan, both gait and resistance training of the lower extremities are recommended. However, resistance training for the elderly induces muscle damage. Recently, aquatic exercise using water buoyancy and resistance have commonly been performed by the elderly. We have now produced new water-resistance equipment. The purpose of the present study was to evaluate the efficacy of aquatic exercise training using the new equipment for the elderly. Subjects were divided into two groups: a resistance group of 12 subjects (using water-resistance equipment) and a non-resistance group of eight subjects (without the equipment). The aquatic exercise training was 90 min, three times per week for 8 weeks, and mostly consisted of walking. All subjects underwent anthropometric measurements, physical performance testing, and profile of mood states (POMS). Significant improvements were observed in muscle strength in plantar flexion, and the timed up and go test (TUG) in both groups. Additionally, 10-m obstacle walking and 5-m maximum walking speed and length with eye-open were significantly improved in the resistance group. Also, a low negative correlation was found between the degree of change in TUG and POMS (tension and anxiety) scores in the resistance group. As it became easier to maintain posture, stand, and move, tension and anxiety in everyday life were alleviated with improvement of strength of the lower extremities and balance function. The present aquatic exercise training using water-resistance equipment may be used by the elderly to improve balance and walking ability, which are associated with the prevention of falls.
CREFITO 4 - 98179F Endereço: Rua São João do Paraíso, 321, Sion Telefone Fixo: 31 - 32234887
Telefone Celular: 31- 91732677 e-mail: andrea@aquaticafisioterapia.com.br
Currículo resumido:
Fisioterapeutagraduada pela FCMMG (2005). Especialista em Fisioterapia Neurológica pela UFMG (2007). Formação internacional em Fisioterapia Aquática: Método Halliwick – Terapia neurofisiológica na água - Reconhecido pela International Halliwick Association (IHA) e Método dos Anéis de Bad Ragaz(Johan Lambeck eUrs Gamper) (2007) . Formação no conceito Bobath – “Avaliação e Tratamento do Paciente Adulto com disfunção Neurológica”, reconhecido pelo IBITA (2009).
Serviços:
Coordenadora da pós-graduação em Fisioterapia Aquática da FCMMG.
Sócia proprietária da clínica Aquática Fisioterapia.
Atendimento em fisioterapia Aquática nas áreas de neurologia adulto, neuropediatria e ortopedia Todas as informações acima foram repassadas pelo profissional e são de sua inteira responsabilidade.