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16 setembro 2010

Capítulo: "REABILITAÇÃO AQUÁTICA NA PARALISIA CEREBRAL". Editora MedBook, 2010


Hoje, na abertura do V Encontro de Neuro-Ortopedia e Reabilitação na Infância e Adolescência em Belo Horizonte, será lançado o livro “Reabilitação em Paralisia Cerebral” da editora MedBook.



Esta obra contém um capítulo intitulado "Reabilitação Aquática na Paralisia Cerebral", dos autores colaboradores: Andréa de Jesus Lopes, Wellington Fabiano Gomes e Henrique de Alencar Gomes.

Data: 16 de Setembro de 2010 – Quinta-Feira
Horário: 20h
Local: Hospital Mater Dei
Endereço: Rua Mato Grosso, 1.100 - Andar 1S - Centro de Convenções - B. Santo Agostinho

10 setembro 2010

Mais pesquisas nacionais recentes...

Na recém-lançada edição da Revista Brasileira de Fisioterapia (vol.14; n.3; May/June 2010) dois artigos são da área de Fisioterapia Aquática. Um de pesquisadores de Minas Gerais e outro de pesquisadores do Rio Grande do Sul.

BACKGROUND: Aging compromises the ability of the central nervous system to maintain body balance and reduces the capacity for adaptive reactions. To prevent falls, the reception conditions for sensory information need to be improved. OBJECTIVES: To evaluate the impact of a structured aquatic and a non-aquatic exercise program for lower-limb muscle endurance on the static and dynamic balance of elderly people. METHODS: This was a prospective randomized clinical study in which the variables were assessed before and after the training program. Thirty-six elderly people were evaluated using four tests: the Berg Balance Scale, Dynamic Gait Index, gait speed and tandem gait. The participants were randomized into three groups: aquatic exercise group, non-aquatic exercise group and control group. The exercise groups underwent a program for lower-limb muscle endurance that consisted of 40-minute sessions twice a week for six weeks. The participants were reevaluated after six weeks. The data were analyzed statistically using the univariate ANOVA test for comparisons between the groups before and after the intervention. RESULTS: The program for lower-limb muscle endurance significantly increased balance (p<0.05) in the evaluation tests after the training program. CONCLUSION: The muscle endurance program provided a significant improvement in static and dynamic balance among community-dwelling elderly people. It was also possible to infer that this improvement occurred regardless of the environment, i.e. aquatic or non-aquatic.
Keywords : hydrotherapy; physical therapy; elderly people.

Effect of aquatic physical therapy on pain and state of sleep and wakefulness among stable preterm newborns in neonatal intensive care units
OBJECTIVES: To evaluate the effects of aquatic physical therapy on pain and on the cycle of sleep and wakefulness among stable hospitalized premature infants. METHODS: This study was characterized as an uncontrolled clinical trial on a time series and included 12 clinically stable newborns of gestational age less than 36 weeks who were hospitalized in a neonatal intensive care unit (NICU). After selection, the newborns were placed in a liquid medium for aquatic physical therapy lasting 10 minutes. Movements to stimulate flexor posture and postural organization were performed. The sleep-wakefulness cycle was assessed using the adapted Brazelton (1973)* scale and pain was assessed by the occurrence of signs of pain according to the Neonatal Facial Coding System (NFCS) scale; and physiological parameters. RESULTS: In relation to states of sleep and wakefulness, before the physical therapy, the newborns' behavior varied from fully awake with vigorous body movements to crying. After the physical therapy, the states of sleep ranged from light sleep with closed eyes to some body movement. These values presented statistically significant differences (p<0.001). The score on the pain assessment scale also decreased from 5.38±0.91 to 0.25±0.46, with p<0.001 after the intervention. The vital signs remained stable. CONCLUSIONS: It is suggested that aquatic physical therapy can be a simple and effective method for reducing pain and improving sleep quality among preterm infants in NICUs. Controlled studies with larger numbers of subjects are needed in order to generalize the results.
Keywords : aquatic physical therapy; preterm; neonatology.


Em uma única edição termos dois artigos de FA é uma raridade, que esperamos tornar-se uma constante realidade!

01 setembro 2010

Dupla estranheza!


Caros amigos, profissionais da área de Fisioterapia Aquática (FA), um fato observado esta semana e a ausência de comentários sobre ele soaram-me como estranhos.

Em um evento nacional da FA, que acontecerá em Pernambuco nos dias 16, 17 e 18 de setembro (daqui duas semanas), intitulado Congresso Nacional de Fisioterapia Aquática (CONAFA) tem-se o seguinte destaque:
“O CONAFA, além dos objetivos inerentes a um congresso de grande porte, tem como objetivo principal, a criação e formalização da ASSONAFA (Associação Nacional de Fisioterapia Aquática), que será deliberada em plenária por todos os congressistas participantes (...)”

O problema é que já existe uma instituição nacional semelhante (para não se dizer igual) intitulada “Associação Brasileira de Fisioterapia Aquática (ABFA)” criada em uma assembleia no dia 30 de abril de 2007, no então I Congresso Brasileiro de Hidroterapia e Terapias Corporais Aquáticas, na cidade de São Paulo.
Acrescentando, em outro evento nacional intitulado I Congresso Internacional de Fisioterapia Aquática e II Congresso Norte-nordeste de Fisioterapia Aquática (CONNEFIA) que acontecerá nos dias 12 e 13 de novembro de 2010 (daqui pouco mais de 2 meses) já se tem agendada mesa-redonda da referida associação. O evento é inclusive chancelado pela ABFA.

Destaco a ausência de manifestações sobre assunto tão pertinente para nós profissionais da área. Em um país onde agora estamos conseguindo nos organizar de fato como fisioterapeutas e esboçamos coisa semelhante na “hidroterapia”, temos que ter coerência. Quando avançamos a passos largos, como nos últimos anos, temos um grande risco de nos perdermos, fragmentarmos, desarticularmos e não conseguirmos chegar a lugar algum.
Que fique claro que não estou aqui questionando a realização dos eventos. Congressos, simpósios, conferências, (...), quanto mais, melhor! Questiono sim a duplicidade de entidades com mesmos fins.
Já temos discutido a necessidade do fortalecimento de nosso movimento via estruturação de associações (ou seções) estaduais ou mesmo municipais. E também a formação e consolidação de setores científicos, de formação, de fiscalização, etc.

Onde queremos que a Fisioterapia Aquática do Brasil chegue?
A palavra está aberta...
Wellington F. Gomes
Diamantina-MG
observação: ambos eventos foram divulgados neste blog

Veja também:

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